Palestra sobre inclusão social reúne colaboradores do HRP-Unicamp

Participantes atuam na linha de frente do atendimento a pacientes; iniciativa visa fortalecer a abordagem humanizada
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Com objetivo de fortalecer a abordagem humanizada e de cuidado em cada etapa de interação com o paciente, 36 colaboradores do Hospital Regional de Piracicaba (HRP-Unicamp) participaram ontem, 18/12, de treinamento com o tema Atendimento Inclusivo, que integra o programa Cultura do Cuidado: do atendimento à conexão, realizado pelo Departamento de Recursos Humanos.

O treinamento foi realizado a profissionais que atuam na linha de frente do atendimento a pacientes, incluindo recepção, jornada do paciente, telefonia, agendamento e controle de acesso.

A convidada Débora Correia Bueno, psicóloga e especialista em Diversidade e Inclusão, iniciou o treinamento apresentando os tipos de deficiências visíveis e não visíveis, com explicações sobre transtornos neurodivergentes como  espectro autista (TEA), déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, dislexia, déficit intelectual, T21 (síndrome de Down), entre outros. Também fez abordagem à Lei da Acessibilidade nº 10.098/2000 e o Projeto de Lei nº 5.002/2020.

“É importante que conheçam os tipos de deficiências, uma vez que no atendimento ao público terão contato com pessoas que apresentam essas deficiências. O importante é que saibam incluí-los e entendam as suas necessidades”, explicou a psicóloga.

A inclusão social deve fazer parte do dia a dia, como um conceito crucial na sociedade contemporânea que visa promover igualdade e a participação de todas as pessoas, independente de suas diferenças e características.

À esquerda, Regiane Cândido e Elaine Sallati Leite durante a vivência sobre deficiência visual

No treinamento, Débora realizou uma vivência onde os participantes em dupla, vivenciaram as barreiras encontradas por uma pessoa com deficiência visual. Enquanto uma delas estava com os olhos fechados ou com venda, a outra dava as instruções do trajeto.

Elaine Cristina Sallatti Leite fez dupla com Regiane Cândido. “A experiência foi gratificante. De olhos vendados pude sentir a dificuldade que as pessoas com deficiência visual encontram, de se guiar por meio do tato ou com as instruções de alguém”, disse Elaine. Na sequência, Regiane falou sobre a importância do treinamento para um atendimento mais acessível e eficaz às pessoas com deficiência.

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