HRP promove a campanha “O Melhor Remédio É Se Prevenir”, em apoio ao combate do HIV/AIDS

papel de parede OFICIAL

  Neste mês de dezembro o Hospital Regional de Piracicaba (HRP),promove a campanha de prevenção contra o HIV/AIDS, disponibilizando preservativos e folders explicativos na recepção da unidade para os pacientes e colaboradores.

    O HIV é a sigla em inglês para o vírus da Imunodeficiência Humana, descoberto por volta dos anos 80, mais de 30 milhões de pessoas foram vítimas desse vírus e atualmente afeta mais de 30 milhões também.

    Segundo o infectologista do HRP Dr. Sidnei Umberto Bertholdi, a principal forma de contágio é a relação sexual desprotegida, de qualquer categoria (vaginal, anal, oral). “Outras maneiras incluem compartilhamento de seringas em usuários de drogas, de mãe para filho no parto ou na amamentação, mais raramente em acidentes com objetos perfuro cortantes, e mais raramente ainda pela transfusão de sangue não testado”, explica.

    De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo (2008), a taxa de incidência (TI) da aids foi reduzida em 31,3% nos últimos dez anos, de 21,7, em 2008 para 14,9 casos por 100 mil habitantes/ano em 2017. Isso representa 23,2 casos para cada 100 mil homens e 7,0 casos para cada 100 mil mulheres.

“Quanto mais pessoas em prol da conscientização e da prevenção, maiores são as chances de redução dos casos. Os dados do boletim epidemiológico nos mostra isso ”, enfatiza a gerente administrativa do HRP, Andressa Borges Spadoni.

    Na rede pública tem o teste rápido disponível, ele é feito com uma gota de sangue coletada do dedo, ou com saliva coletada com uma haste de algodão. Tem também os exames sorológicos, feitos após coleta de sangue, em laboratórios de referência.

     “Os testes disponíveis são muito sensíveis, isto é, tem a capacidade de detectar precocemente um caso de infecção. A tendência mundial do tratamento do HIV recomenda que toda a população faça o teste, pois quanto antes tiverem diagnóstico, mais cedo poderão iniciar o tratamento, diminuindo complicações, mortes e novas transmissões”, ressalta o infectologista.   

 De acordo com o boletim epidemiológico até o ano de 2018 foram constatadas por volta de 140 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV/AIDS. “A expectativa de vida de uma pessoa vivendo com HIV/AIDS que faz o tratamento corretamente é a mesma de qualquer pessoa com uma doença crônica, como diabetes ou hipertensão. Já há bastante tempo o HIV deixou de ser uma sentença de morte, para quem trata adequadamente”, explica Dr. Bertholdi.

     O tratamento contra o vírus vem se aprimorando conforma a evolução da medicina. Desde 1996 a terapia para o HIV é altamente eficaz, ela se baseia em remédios que inibem a multiplicação do vírus no sangue. No Brasil o esquema inicial da terapia é composto por três drogas contidas em dois comprimidos, tomados uma vez por dia.   

    “Quando falamos de HIV/AIDS, a prevenção e a conscientização são essenciais para o combate. Nós da área da saúde temos um papel fundamental, que é o de conscientizar todos os colaboradores, visitantes e pacientes do hospital e distribuir o preservativo é uma forma de estimular a prevenção”, diz Andressa.

 

 

 

 

 

 

 

 

Letícia Azevedo

 

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