No mês de dezembro os colaboradores do Hospital Regional de Piracicaba – Dra. Zilda Arns (HRP-Unicamp), participaram de um concurso interno de decoração natalina.
A comissão julgadora avaliou os seguintes quesitos: criatividade, originalidade, materiais utilizados, harmonia entre os enfeites, justificativa pela inspiração, desempenho e trabalho em equipe, que foi um fator de extrema relevância na decisão. Os dez setores participantes foram: faturamento, almoxarifado, engenharia hospitalar, central de laudos, ambulatório, recepção do ambulatório, recepção da internação, central de materiais e esterilização – CME, centro cirúrgico – CC, Unidade de Terapia Intensiva – UTI e Semi Intensiva – UCI um total de 168 pessoas envolvidas.
De acordo com Daniele Fanhani membro da comissão julgadora, o objetivo do Natal Luz era espalhar o espírito natalino pela unidade, “Os setores que não entraram na competição, também se inspiraram e decoraram as salas, deixando o hospital encantador. Ficamos surpresas com o alcance do concurso”.
Devido a um empate a comissão decidiu premiar dois setores que se destacaram em todos os critérios. Sendo assim os vencedores da competição foram: Ambulatório (equipe assistencial) e Engenharia Hospitalar.
“Durante as avaliações a comissão se deparou com dois setores que se destacaram em todos os critérios e principalmente nos materiais recicláveis. A engenharia hospitalar representou muito bem o nascimento de Jesus Cristo, utilizando peças que seriam descartadas pelo setor. Já o ambulatório trouxe uma sensação do Natal em família. A decisão foi muito difícil, mas estamos satisfeitas com o resultado final”, comenta Daniele.
A representante do Ambulatório Enfermeira Ângela Camargo Moreira explica que o intuito do setor foi mostrar que é possível fazer decorações natalinas com peças de fácil acesso e popular. Os materiais utilizados pela equipe foram: copos descartáveis, EVA, garrafas PET, papelão e diversos tipos de papéis que seriam descartados.
“Nós enfeitamos os corredores de acordo com o tipo de paciente que passa por aquele espaço, como por exemplo a ala dos bonecos de neve para as crianças, que adoraram”, comenta a enfermeira.
Como todo trabalho em equipe, o setor também encontrou dificuldades em desenvolver o projeto, o que somou ao nosso aprendizado. “Nós fizemos várias reuniões para alinhar as ideias que foram decididas através de votação, como era um grupo grande foi um desafio, mas, também um aprendizado. Estamos satisfeitos e realizados por vencer”, conta Ângela.
A equipe da engenharia hospitalar, diferente do ambulatório, é composta apenas por homens que também utilizaram materiais reciclados. “A gente usou o que tinha em mãos, seguindo os critérios exigidos, a gente pensou: ‘nada mais legal do que utilizar o próprio resíduo do hospital’. A primeira ideia era a árvore-de-natal que refizemos mais de quatro vezes e o presépio, o restante apenas surgiu”, comenta Dirlei Colli oficial de manutenção.
“A encenação do papai Noel surgiu porque eu já tenho essa fantasia há mais de 13 anos, então eu costumo me vestir e entregar balas para as crianças e eu acho muito bacana essa parte de se doar, então eu quis trazer essa sensação pra cá também, e quando recebemos a notícia de que ganhamos foi uma surpresa e uma felicidade imensa, pois tivemos um reconhecimento que nos engrandeceu muito”, expressa Coli sobre a apresentação.
A mensagem que os setores quiseram transmitir é a de sustentabilidade, provando que a magia do natal vai além de enfeites caros e luxuosos. Um simples copo plástico que seria descartado, pode deixar o natal mais bonito.
Letícia Azevedo