Brigada de Incêndio do HRP-Unicamp bate recorde de inscrições em 2024 e soma 257 colaboradores

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Cerca de cem profissionais do Hospital Regional de Piracicaba (HRP-Unicamp) se inscreveram para integrar a Brigada de Incêndio em março de 2024. Esse marco representa um aumento significativo em relação à média de 50 inscrições registrada por ano desde sua implantação em 2019. Todos os 114 membros já deram início às fases de treinamento, adaptadas conforme seus níveis de conhecimento, e sob a orientação do departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Atualmente, a instituição conta com uma equipe de 143 brigadistas de diferentes setores, treinados para agir em emergências, seja na prevenção de incidentes, evacuação de áreas ou prestação de primeiros socorros às vítimas. Após a formação dos novos inscritos, o hospital somará 257 brigadistas.

Cláudia Martins, coordenadora de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Fotos: Banco de Imagens/Letícia Azevedo/Decom/HRP-Unicamp)

Segundo Cláudia Martins, coordenadora do SESMT, o engajamento desses colaboradores à brigada é essencial para garantir a segurança dos pacientes, seja na prevenção de incidentes ou emergências.

“Esses profissionais contribuem para a atualização dos planos de evacuação e na realização de exercícios de simulação. Isso garante que todos os funcionários estejam preparados para lidar com qualquer eventualidade, desde pequenos incêndios até emergências em larga escala”, ressalta Claudia.

Os treinamentos da Brigada de Incêndio são conduzidos anualmente pela equipe do SESMT conforme a Instrução Técnica Normativa n.º17 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBMESP), que estabelece os requisitos mínimos para a formação, treinamento e reciclagem dos brigadistas.

Integrantes dessa corporação e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Piracicaba participaram do primeiro simulado contra incêndio de grande porte, que ocorreu no HRP-Unicamp em fevereiro último, e mobilizou cerca de 50 colaboradores.

“O projeto inclui aulas de formação para novos brigadistas com carga de 8 horas, reciclagem de quatro horas, para atualizar os conhecimentos e habilidades, e treinamento intermediário para os líderes de brigada de 8 horas. Esses cursos abrangem aspectos teóricos e práticos, incluindo primeiros socorros, demonstrando o compromisso da instituição em manter a equipe preparada para emergências”, explica Cláudia.

Além das funções de padrão de prevenção e atendimento a emergências, a Brigada de Incêndio enfrenta desafios como lidar com pacientes em estado crítico, equipes resistentes e o próprio risco de vida, o que exige um equilíbrio entre a atenção ao paciente e a ação rápida de evacuação e atendimento.

“O grande desafio de equipe é saber lidar com os acompanhantes, visitantes e facilitar a retirada dos pacientes, como, por exemplo, acamados, em cirurgia, bem como pacientes com ventilação mecânica, uma vez que os brigadistas precisam combater o princípio de incêndio, pois também são profissionais assistenciais e precisam cumprir com seu dever de cuidado ao paciente”, destaca Claudia.

Primeiro grande simulado do HRP-Unicamp, que ocorreu em fevereiro deste ano, contou com as presenças de profissionais do Samu e Corpo de Bombeiros de Piracicaba

A técnica de Enfermagem, Thamara Santos, uma das brigadistas do HRP-Unicamp, explica a importância de fazer parte de comissões de segurança, sendo uma extensão da profissão: “Eu me inscrevi porque já havia passado por treinamentos em outra instituição, mas posso dizer que não eram tão dinâmicos quanto os que temos aqui. Como técnica de enfermagem, minha responsabilidade é cuidar da segurança e do transporte dos pacientes, atendendo às necessidades de cada um nos primeiros socorros, além disso, eu queria uma qualificação que se encaixasse no ambiente de trabalho, já que também gosto da experiência de combate ao incêndio. Então, fazer parte da brigada foi a escolha perfeita”, conta Thamara.

Para integrar esse time, é preciso ter boa saúde física e mental e possuir aptidão para exercer as atividades de combate ao incêndio, ser colaborador efetivo, ter mais de 18 anos e ser proativo. “Por que ser brigadista é mais que uma função, é uma missão de amor”, reforça Cláudia.

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