HRP apoia a campanha “Novembro Azul – Homem também se cuida”

NOVEMBRO AZUL

     O Hospital Regional de Piracicaba (HRP), promove nesta quinta-feira (21), em apoio à campanha de prevenção ao câncer de próstata “Novembro Azul – Homem Também Se Cuida”, a entrega de lápis personalizados para os pacientes e a disponibilização de um painel decorado na recepção para tirar fotos apoiando a campanha. Neste dia, funcionários também usarão roupas na cor azul e laços do símbolo da campanha.
    O objetivo é enfatizar a prevenção do câncer de próstata nos homens. Segundo o médico Pedro Pontin, superintendente do Hospital Regional, é fundamental uma unidade de tal importância para a região de Piracicaba, a fim de apoiar campanhas que vão ao encontro da prevenção de uma doença de tal magnitude. “O câncer de próstata é o principal responsável pela mortalidade na população masculina, então nosso objetivo é conscientizá-los para que façam a prevenção da maneira correta. Sabemos que existem vários tabus que cercam esse tipo de situação e felizmente isso tem diminuído cada vez mais, graças a esse tipo de informação”, comenta.

     Pedro afirma que entregar um lápis reflete a ideia da pessoa criar sua própria história. “Além de ser sustentável, remete a lembrança para que as pessoas estejam sempre querendo buscar informação. Queremos transmitir que é necessário a prevenção e buscar periodicamente ajuda dos profissionais de saúde que estão ligados a esse tipo de atenção”, explica.
Embora o HRP não seja especializado em exames relacionados ao tratamento e prevenção das patologias oncológicas, o apoio ao Novembro Azul é fundamental. “Entendemos que temos uma responsabilidade de orientar essas pessoas para que procurem o atendimento nos locais especializados e que são destinados a fazer esse tipo de atenção”, ressalta Pedro.
    Há anos, o teste de câncer de próstata carrega um grande tabu entre homens, que se recusavam a fazer o exame de suma importância para a saúde. Segundo Pontin, esse fato se deriva de uma questão cultural. “Infelizmente a sociedade, não só brasileira mas diversos outros povos, tem a questão da masculinidade. Muitas vezes é uma barreira para que a pessoa não queira se sentir invadida, pois foi construída após anos de convívio social, ou seja, trata-se de uma barreira criada culturalmente. Felizmente, com a informação chegando e mostrando a relevância desse exame, a adesão tende a crescer. É necessário que os homens façam a sua avaliação periódica, procurem os seus médicos, tenham as informações necessárias e busquem conversar com as pessoas que fizeram o exame para entender como é feita toda essa avaliação. Depois disso dificilmente alguém vai se negar a fazer a prevenção. Cuidar da saúde é vantajoso para todos nós”, finaliza o superintendente.

Letícia Azevedo

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